quinta-feira, 6 de maio de 2010

Liberdade humana e estruturas sociais: Modernidade, globalização e o modo franciscano de ser


O anseio de liberdade acompanha o ser humano desde sempre. Longe de ser um simples adendo, a liberdade constitui-se numa prerrogativa de especial magnitude, conatural ao seu ser, na qual ele adquire especial grandeza. Ela é o fundamento de sua própria dignidade.

A liberdade concretiza-se, no entanto, de maneira diferenciada e progressiva. Explicita-se na descoberta de um “poder fundamental”, num acordar da humanidade em etapas diferenciadas, fundado na consciência que o ser humano tem de si . Numa primeira etapa, o ser humano percebe que consegue resistir face à natureza. A partir daí, ele prossegue no seu despertar demarcando o seu “lugar distinto”, tendendo a colocar-se num nível superior ante os demais seres da criação, sobretudo ao buscar a sua subsistência. Segue uma outra etapa, na qual o ser humano introduz diferenciações dentro de sua própria espécie, fazendo despontar o “indivíduo” e mesmo a percepção de “grupo distinto”. A noção de liberdade acompanha esta descoberta que o ser humano faz de si, até explicitá-la na busca/desejo de emancipação, vértice no qual a modernidade buscou situar-se e ponto fulcral de sua própria crise.

Confira o texto na íntegra

Um comentário:

Albertino disse...

Frei Nilo, paz e bem.
Que bom ter recebido a sua visita lá no meu/nosso blog "Retalhos".
O seu texto sobre Francisco e a Irmão morte é por mim muito usado, com os devidos direitos do autor, em momentos de reflexão, formação ou patilha. Por ali ele se encontra para ser mais um meio de mostrar ao mundo e nós filhos do Poverello, o quanto ele nos deixou como legado de Menoridade.
Obrigado meu irmãos por fazer parte deste tão grande espaço das novas tecnologias e por me fazetr saber que não sou o único.
Estamos unidos.
Um abraço muito fraterno
Frei Albertino S. Rodrigues OFM
(Portugal)

http://betus-pax2.blogspot.com